terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!







FELIZ  NATAL!!!



Festejemos o Nascimento de Jesus!
Ele só quer um berço no nosso coração
Levemos ao altar do Senhor nossa oferta
Infelizmente, muitos fazem uma inversão
Adoram ao capeta! Zombam do profeta
Noite que deve ser para reflexão e oração
alguns agem só para seu bel prazer.
Tânatos em vida! Escolha a sua sorte.
O amanhã a Deus pertence;
mas tem o além morte
para louvar ou ranger dente.
 Qual a tua decisão?


Madalena de Jesus




Meditei sobre o Livre Arbítrio! Lembrei de uma canção que ouvi dos meus avós desde criancinha e hoje; eu quase cinquentenária, penso e sinto-a tão forte dentro de mim. Há ensinamentos que marcam. Há decisões decisivas (óbvio que o pleonasmo é proposital), marcantes e que determinam nosso modo de agir. Palavras se espalham, umas caem em terra fértil. O exemplo, Ah! Esse arrasta! Eu vi; não só nos programas televisivos e emotivos. Eu vi ao vivo e em cores (Ou era em preto e branco?) Uma kombi... Pessoas sem lar, sem família, sem ceia! Doações de comida, agasalhos, palavras de conforto. Eu procuro ser como um passarinho que leva água no bico, e de gota em gota tenta apagar o incêndio! E Você?

Eis para você a Divina e imorredoura canção do Padre Zezinho.



SE OUVIRES A VOZ DO VENTO CHAMANDO SEM CESSAR
SE OUVIRES A VOZ DO TEMPO MANDANDO ESPERAR.

A DECISÃO É TUA. A DECISÃO É TUA.
SÃO MUITOS OS CONVIDADOS
QUASE NINGUÉM TEM TEMPO. (BIS)

SE OUVIRES A VOZ DE DEUS CHAMANDO SEM CESSAR.
SE OUVIRES A VOZ DO MUNDO QUERENDO TE ENGANAR.

A DECISÃO É TUA. A DECISÃO É TUA.
SÃO MUITOS OS CONVIDADOS
QUASE NINGUÉM TEM TEMPO. (BIS)

O TRIGO JÁ SE PERDEU. MORREU NINGUÉM COLHEU.
E O MUNDO PASSANDO FOME. PASSANDO FOME DE DEUS.

A DECISÃO É TUA. A DECISÃO É TUA.
SÃO MUITOS OS CONVIDADOS
QUASE NINGUÉM TEM TEMPO. (BIS)



http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/4624261

domingo, 8 de dezembro de 2013

A VIDA TRÁGICA DE FRANÇOIS VILLON



A VIDA TRÁGICA DE FRANÇOIS VILLON
A história trágica de um grande poeta da França do Séc. XVI.
François Villon envolveu-se no mundo do crime, era chamado de moço triste e mau; alegre e louco. Foi o mais hábil larápio de Paris e um grande Poeta da França. Acusado de vis crimes e autor de belas canções. Uma estranha combinação de bestialidade e de sublimidade!
Aos 20 anos já era mestre já era mestre em surrupiar bolsas de dinheiro dos transeuntes, aos 25 anos assassinou um padre, aos 30 era chefe de quadrilha de bandidos. Contudo, durante todo esse tempo escreveu poemas que ficaram gravados na memória e no coração do universo.
Aos 12 anos François tornou-se discípulo de um caridoso padre chamado Villon. Ele adotou o nome de seu protetor e começou a glorificá-lo com sua poesia e ao mesmo tenpo infelicitá-lo com seu vergonhoso procedimento. O bom padre conseguiu ensinar-lhe a cultuar a beleza literária, mas nunca pode corrigi-lo e levá-lo a praticar a honestidade.
O padre Villon, pai adotivo, o enviou para um bom colégio na certeza de recuperar seu filho adotivo, mas o jovem evitou a sociedade dos seus companheiros de estudo, escolhendo o mundo do crime e juntando-se a confraria dos ladrões.
Tornou-se Poeta laureado deles. Quando qualquer deles era condenado à forca, Villon consolava-os com poemas de surpreendente beleza e zombaria. (...)
Na véspera de Natal, do ano de 1465, assaltou o colégio Navarro, conseguiu fugir para Orléans mas foi agarrado. Duas vezes foi condenado à morte escapando graças a interferências de amigos, entre eles, a Princesa de Orléans, que era apaixonada por suas obras.
Enquanto estava na prisão, seu pensamento florescia no poema do grande testamento. è um poema extraordinário, percorrendo toda a distância que separa os charcos das estrelas.
Este foi um pouquinho do relato da vida trágica de François Montorbier Villon, relato esse que encontrei em "Caminhos  do Escritor de Manuel Azevedo". Deleitemo-nos com o primeiro trecho do "RONDÓ" traduzido por Carlos Drummond de Andrade.
RONDÓ
Tu, que me  levaste
 a amante
Dar-me-ás castigo
incessante
Se me deixares com vida.
Sem ela já não sou forte.
Que te fez minha querida,
a Morte?